É o meu mês. Gosto dele. Tentei que os meus filhos acertassem nele. O primeiro falhou por pouco mais que uma hora. O outro chegou antes... É sobretudo deles que aqui se fala. De mim também.
22 novembro, 2007
Esta semana...
A minha ausência esta semana deve-se a uma tristeza triste que me invadiu. Aquela tristeza que surge, porque a consciência da nossa mortalidade, por vezes, aterra à nossa frente e somos obrigados a lidar com ela. A morte. A eterna certeza de que tudo o que começa tem de ter um fim, e nós próprios incluídos. Aterrou à minha frente, porque partiu um familiar de alguém que eu gosto muito; um familiar directo, que eu conhecia mal, mas que nem por isso deixei de acompanhar no seu ritual de passagem final. Uma pessoa ainda jovem, apanhada algo de surpresa, mas não totalmente... Era avô... De uma criança de 5 anos. Uma criança que ficou em choque apesar de todo o cuidado com que a notícia lhe foi dada. Perdeu o sono e sente uma insegurança, um medo de perder toda a família. Uma criança de quem gosto quase tanto como do Pedro... É cedo demais para lidar com a morte... Não devia ser assim, mas não poderia ser de outra forma.
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6 comentários:
Agora fizeste-me despertar para essa realidade que um dia o meu filho também irá (pela ordem natural das coisas) perder os avós... Espero que isso seja muito, muito tarde.
Um beijo grande
Realmente é uma situação muito complicada para todos e ainda mais para as crianças. ESpero que tudo se resolva pelo melhor.
Beijos.
Teresa e Matilde.
E são situações complicadas, muito complicadas.
Eles não conseguem perceber, ainda e felizmente, o alcance da morte e quão definitivo é.
Espero que tudo se resolva da melhor forma!
Bjinhos
ainda ontem li um artigo do Dr Mario Cordeiro de uma Visão de há 2semanas, onde ele dizia que as crianças entre os 1 e os 5 anos têm esse medo, do abandono, da morte, da perda dos entes. MAS, e isto é o melhor de tudo, não guardamos memórias dessa altura, sobretudo para podermos ser pró-activso enquanto adultos e não guardarmos esse medo que nos tolheria as acções.
É sempre muito dificil... O conceito de morte é sempre dificil para os crescidos quanto mais para os pequeninos...
Beijinhos linda e força!!!!
Concordo com a Cátia!
Se para nós, os grandes, é complicado, imagina para uma criança.
Eu deveria ter a idade desse menino quando me contaram a história do fim do mundo. Andei dias sem apetite e com umas dores de barriga e depois que me passou o choque inicial eu só pensava assim: "eu escondo-me num gavetão e o fim do mundo não me encontra. Meto lá a minha mãe e o meu pai e ele passa e não nos vê!".
É uma situação tão complicada!
Muito amor, muito carinho, muito colo para esse menino!
Beijinhos para ele!
E para ti também!
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