19 setembro, 2010

Aquele cheiro que não sai do corpo

Foi um fim de semana de morte. A notícia chegou de onde menos se esperava, de alguém de quem já nem me lembrava. Chegou como uma pedra no charco, mas os círculos que fez na superfície da água continuam a alastrar, mesmo ao fim de tantas horas. Não são os nossos amigos que partem assim, não são as pessoas que nos ajudam a crescer que partem assim.
Aquele que devia ter sido um fim de semana de alegria e celebração, tornou-se um momento sofrido e de tantas, mas tantas reflexões, que me conduziu a uma inactividade assustadora. E é assim que me sinto: perdida porque o meu passado começa a desaparecer nas pessoas que o ajudaram a fazer, assustada porque a vida passa a correr, e é bem mais rápida do que pensamos. E de tanta reflexão e pensamento só me fica o pensamento que diz que chatearmos-nos com as pequenas porcarias da vida, só serve para a tornar ainda mais curta, e o essencial da vida parece-me cada vez mais que devemos ajudar-nos uns aos outros, porque o demais não tem importância nenhuma.

Adeus amigo, foste essencial no meu crescimento, não seria quem sou sem ti. Não merecias partir da forma que partiste.

5 comentários:

Nany disse...

Um beijo
Nany

Isabel disse...

Um beijo muito grande!

Bala disse...

Passei pelo mesmo há menos de 1 mês. Entendo-te tão bem!

Força....e coragem!

Bjinhos

Cristina disse...

Qd a lei natural da vida nos troca as voltas é tramado.
Bjs grandes...

joana disse...

Um abraço apertadinho.