Depois de bem contados afinal foram "apenas" 12 os dias que passei no hospital. 12 dias que pareceram uma enternidade. Vou ter de dividir estes post em pré parto, parto e pós parto, sendo que a parte mais dolorosa foi definitivamente o pós.
Assim, o deixem-me contar o que motivou o internamento no dia 29. Dei entrada no dia 29 de Dezembro para uma avaliação da situação no Bloco de Partos do Amadora-Sinta. A tensão estava boa, o CTG estava bem, e o toque revelava que o colo do útero continuava fechado. O médico disse que perante este quado o melhor era vir para casa, e voltar dia 2 para fazer uma indução. No entanto, ia fazer uma ecografia para ficar mesmo descansado. E aqui começaram os meus problemas. O homem olhava para a máquina como se houvesse caso e depois levantou-se lançado, e só tive tempo de perguntar se estava tudo bem com o bebé. Ele parou e disse que com o bebé estava tudo bem, mas que havia uma diminuição de líquido amniótico e que ia avaliar a situação com uma colega e já voltava. Quando voltou trazia já a papelada toda para eu ficar internada, e fiquei meio abananada porque não estava à espera disto. A minha preocupação era saber se o Pedro estava bem, mas ele disse que sim.
A seguir fui falar com a cara metade que estava assustadíssimo, porque eu lhe tinha que iamos para casa, e depois a secretária do Bloco disse-lhe que afinal eu ia ficar, e foi uma grande confusão. Depois fui vista pela enfermeira que me deu a roupa do hospital (adoro aquela bata verde que nos deixa o rabo ao léu, LOL). Logo ali me fizeram a "barba" (tivemos alguma privacidade felizmente) e levei a roupa ao "marido" que como já eram 12 horas podia subir para me visitar. Fui internada na Obstetrícia A era meio-dia e 10, a ideia era fazer a indução no dia seguinte, Sábado. A adaptação ao hospital foi complicada, não dormi, e pouco descansei devido às rotinas hospitalares, o que começou logo no primeiro dia. Odeio os CTG's que nos obrigam a estar na mesma posição horas, e aos quais os médicos parecem nem ligar.
Tenho de deixar uma palavra de agradecimento ao meu "maridão", que foi incansável durante todo o tempo que estive nos hospital. Esteve em todas as visitas desde as 12 às 20 horas. Mais só se dormisse lá, e na verdade até dormiu 2 noites.
Agora vou tratar da casa, que ainda não fiz nada desde que cheguei. Isto parece um acampamento de ciganos, ou pior, casa onde viveu um homem sózinho durante 12 dias. Assim que puder volto para contar as induções (sim, porque foi mais que uma) e a cesariana.
7 comentários:
Imagino o desespero. Eu fartei-me de chorar quando me disseram que ia la' passar a 4 noite, quanto mais se fossem 12!!!!
Bjinhs,
Rita
Bolas esse menino estava mesmo agarrado à mãe!!
Mas no fim tudo correu bem, o Pedrocas está bem.
Vai dando noticias
bjs
Bem deve ter sido mesmo uma dose... mas já estás em casa com o teu menino é o q importa!
Joquinhas
Mas estás de volta e isso é o que interessa!
Conta coisas do Pedrinho, dorme bem?
Muitos beijos de parabéns!!
Bem.. o post ficou a meio.. e eu aqui cheia de curiosidade para saber mais :)
Bem vinda a casa, Carla! Mesmo desarrumada, é melhor do que qualquer hospital.
Beijos
Carla e Tati
Já estou nervosa e ainda não li tudo...
ontem pensei que me fosse acontecer o mesmo. O CTG demorou horas e até me perguntaram (um enfermeiro estagiário) se estava grávida de gémeos... parece que a máquina estava a detectar 2 batimentos fetais , mas depois da médica aparecer , verificaram que um desses batimentos era o meu ... enfim!
Essa da bata verde deixar o rabiosque à mostra , não me agrada muito, eu sinto-me tão mal com a falta de privacidade :// ai a minha vida!
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