Boomerang

Pois, já vamos em três noites disto. Por volta das 4 da manhã oiço os pézitos do Pedro no chão e lá vem ele do quarto dele para o nosso. Chega ao pé da nossa cama, com o indicador esquerdo na boca, e encosta-se a mim. Eu pego-lhe ao colo, ajudo-o a subir para a nossa cama, deito-o ao meu lado e tento que ele durma. Ao fim de 10 minutos aos pontapés ao pai, o pai levanta-se, pega-lhe ao colo, e leva-o de volta para a cama dele. Tapa-o, espera que ele adormeça e volta para a cama. Dez minutos depois volto a ouvir os pézitos dele e a cena repete-se. Poderá acabar com o pai a devolvê-lo à cama dele (a dormir ou acordado) ou a ficar a dormir na nossa, mas o restante cenário é igualzinho.


Em média são duas horas em que ninguém dorme em condições, e que fazem com que todos adormeçam de manhã, irritados com o despertador que não pára de nos tentar fazer sair da cama. Há 3 dias que chego atrasada ao trabalho, pouco tempo, mas atrasada. Será que esta nova realidade veio para ficar? Já começo a ficar preocupada.